Pivotagem de startup é uma das principais estratégias para as empresas superarem desafios sem perder a sua base construída antes.
Diversas empresas, como Netflix e Instagram, passaram por esse processo e foram um sucesso. É preciso apenas identificar o momento certo!
Nesse artigo, explicaremos o que é, como e quando fazer a pivotagem de startup e ainda trouxemos exemplos bem-sucedidos! Continue lendo…
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O que é pivotagem de startup?
Pivotagem de startup é a testagem de novas hipóteses no negócio dentro da base já estabelecida antes. O termo “pivot” remete a posição do jogador em que ele pega a bola, gira no próprio eixo e escolhe outra direção, sem sair do lugar.
Dessa forma, pivotar significa a mudança de algum aspecto do seu modelo de negócio para outra direção sem abandonar elementos centrais da sua constituição, como sua missão, valores e segmento.
No caso, essa mudança pode ser o ângulo de abordagem do produto, o modo de fabricação ou até mesmo o público-alvo.
Quando pivotar a startup?
Dependendo do momento, a pivotagem da startup pode ser um grande acerto ou um enorme desastre.
E quando saber?
Existem alguns indícios:
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Algum aspecto se destaca: algum elemento do seu produto, serviço ou negócio ganha muito mais notoriedade do que os outros;
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Falta de viabilidade financeira: as atuais soluções não estão trazendo retorno financeiro desejado;
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Mudança do mercado: as tendências mudaram e o interesse pelo produto caiu (ou tem previsão);
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Falta de resposta do mercado: a solução inicial não agradou o público-alvo;
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Atraso em relação à concorrência: outras startups superaram a sua empresa;
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Necessidade de mudança: a organização aproveitou ao máximo as soluções atuais e deseja testar algo diferente.
Como fazer a pivotagem de startup?
Confira o passo a passo para fazer a pivotagem de sua startup:
Análise da empresa
Primeiro, você precisa avaliar o seu modelo de negócio e identificar os acertos e problemas da empresa. Para isso, observe métricas, como o retorno sobre investimento (ROI) e custo de aquisição (CPA), e faça uma análise aprofundada.
Além disso, avalie também o mercado e as empresas concorrentes. Tem alguma tendência em alta? Quais são as soluções do seu concorrente? Alguma solução ultrapassou a sua?
Faça um brainstorm
Feito isso, é a hora de listar possíveis ideias de mudança.
Nessa hora, convide outros colaboradores e sócios da empresa, discutam sobre as possíveis mudanças e criem uma lista de ideias. Uma ideia é apostar na inovação aberta e encontrar outras ideias de fora.
Em seguida, analisem a viabilidade das propostas mais interessantes, fazendo pesquisas e estudando o mercado.
Desenvolva um MVP
O terceiro passo é desenvolver o seu mínimo produto viável, ou seja, criar a solução com o mínimo de recursos possível. A intenção é testar a viabilidade da proposta o mais rápido e barato possível.
Valide a ideia
Com base no retorno do público, analise os feedbacks e insights para validar a hipótese e saber se a solução é realmente interessante para organização ou não. De preferência, faça outros testes até finalmente chegar em uma proposta mais fechada.
Faça o lançamento
Depois, desenvolva a sua solução final e faça o lançamento do produto no mercado. Nesse momento, é importante aproveitar toda aquela base construída pela empresa anteriormente para passar mais credibilidade e, ao mesmo tempo, não afastar ou assustar o público anterior.
Acompanhe os indicadores
Por fim, você precisa acompanhar os retornos da solução para saber se foi realmente aprovada pelo mercado e, se for o caso, aumentar o investimento.
Exemplos de pivotagem de startups que deram certo
Sabia que diversas empresas conhecidas passaram por esse processo de pivotagem? Confira algumas delas:
Antigamente, a rede era um serviço de check-in baseado na localização, chamado Burbn. Contudo, eles perceberam que os recursos de compartilhamento de fotos se destacavam muito mais e resolveram investir nessa parte. O resto da história você já deve conhecer: o aplicativo cresceu, mudou de nome e hoje é uma das maiores redes sociais do mundo.
Netflix
Primeiro, a empresa comercializava DVDs via correios. Após perceber a popularidade dos streamings de vídeo e filmes, eles resolveram investir nessa parte e, mais tarde, também viraram uma produtora de conteúdos próprios, como a série Orange is the New Black.
Em 2009, o Pinterest era um aplicativo de compras móveis — como se fosse um e-commerce — e se chamava Tote. Como esse modelo ainda não era tão difundido, a empresa não deu certo inicialmente. No entanto, eles perceberam que os clientes adoravam utilizar o app para salvar referências e criar coleções. Investiram nessa parte e atualmente temos uma plataforma com mais 400 milhões de usuários ativos!
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