Você quer entender melhor como funcionam os investimentos em startups?
Na hora de buscar o investidor certo para a sua startup, algumas perguntas disparam:
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quem vai apostar na sua ideia?
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quem vai abraçar a sua causa?
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quem vai investir dinheiro na sua inovação?
Relaxe, conhecendo cada tipo de investimento em startups e reconhecendo cada fase da startup, nenhum desses questionamentos ficará no ar!
Continue lendo esse artigo para entender melhor!
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Tipos de investimentos em startups
Existem diferentes tipos de investimentos em startups para cada fase! A seguir, explicamos cada um dos tipos:
Bootstrapping, o primeiro dos passos certeiros
Bootstrapping é o primeiro passo do mundo dos investimentos.
Nessa modalidade, o empreendedor (ou um grupo de empreendedores) usa dinheiro do próprio bolso para aplicar na empresa.
Não à toa, praticamente todas as startups começam por aí, no sistema bootstrapping, até que viabilizem investimentos maiores!
Investimento-semente (Seed): florescer para crescer
Outro investimento em startups indicado para o início da sua startup, o Seed dá suporte às fases de implementação e organização das operações.
Quase sempre, esses investidores são os próprios fundadores do negócio e também utilizam recursos pessoais e/ou do capital emprestado da família e dos amigos.
Investidor-anjo: asas para quem está pronto para voar mais alto
O investidor-anjo, por incrível que pareça, é uma pessoa física!
Ele faz investimentos com seu próprio capital, em empresas nascentes e com alto potencial de crescimento.
Seu principal objetivo é aplicar em negócios com grande potencial de retorno. Dá pra gente cravar que o investidor-anjo é o sonho de toda startup!
Incubadoras: não nana, neném!
As incubadoras são ideais para quem gosta de um modelo mais tradicional de investimentos e não dorme no ponto.
Funciona assim: o investimento ocorre a partir de um projeto ou de uma empresa, e tem como objetivo a criação ou o desenvolvimento de pequenas empresas ou microempresas, apoiando-as nas primeiras fases de suas trajetórias.
O processo de incubação propriamente dito inclui ajuda desde a modelagem do negócio e suas técnicas de apresentação, até o acesso aos recursos de ensino superior, dentre outros!
Aceleradoras: mais complexas, mais completas
Pode-se dizer que as aceleradoras são um tipo mais moderno de incubadoras — o que também significa que têm metodologia ligeiramente mais complexa.
Todo processo para participar das aceleradoras é aberto e geralmente elas buscam startups que possuam um time para apoiá-las financeiramente.
As aceleradoras também oferecem consultoria, treinamento e participação em eventos durante um determinado período – de 3 a 8 meses. Em contrapartida, recebem uma participação acionária.
Venture Capital: mais ousado, portanto deve ser bem usado
O Venture Capital é uma modalidade de investimentos em startups que visa apoiar negócios via compra de uma participação acionária, geralmente minoritária.
Seu objetivo pontual é ter valorizadas as ações para, em seguida, se retirar da operação. O risco, contudo, reside na aposta em empresas com potencial de valorização elevado.
Por isso, o retorno esperado sempre é proporcional a este risco que os investidores se predispuseram correr. Já os valores investidos, claro, são muito maiores do que o Seed, por exemplo, e estão na casa dos milhões!
Corporate Venture Capital: o encontro do tradicional com a vanguarda
Em comum com o Venture Capital, o CVC (Corporate Venture Capital) tem a estrutura e as cifras. Contudo, consolidou-se cada vez mais como uma ótima estratégia para a inserção de empresas tradicionais nos segmentos povoados pelas startups.
Trata-se de uma modalidade de investimentos de empresas consolidadas em startups emergentes ou promissoras, que possam gerar retornos estratégicos
Aqui, um importante adendo: a ArcelorMittal instituiu o primeiro fundo de CVC do grupo, no Brasil: o Açolab Ventures. E é ele que vai investir mais de 100 milhões de reais em startups e empresas latino-americanas nos próximos quatro anos!
Venture Building: a reunião do melhor!
O Venture Building é a modalidade de investimento em startups que reúne várias das características das incubadoras, aceleradoras e venture capital.
Fornece desde o planejamento estratégico até a captação de recursos financeiros e humanos, além da estrutura física.
Entretanto, seu objetivo não é apenas criar um produto. No Venture Building o intuito é construir um negócio.
Quase sempre, a venture builder tem participação bastante grande numa startup, batendo a casa dos 80% da estrutura acionária na sua fase inicial!
O que avaliar na hora de escolher o tipo de investimento?
São três pontos principais que você precisa avaliar:
Fase de desenvolvimento da startup
O investidor certo está diretamente ligado ao estágio particular da sua startup.
Portanto, é bom ter em mente que os investimentos não são todos iguais.
Quando você percebe e define o seu momento, a busca por investimento em startups se torna muito mais refinada, focada em parceiros compatíveis com a sua realidade atual.
Área de atuação da startup
Outro ponto importante é considerar a área de atuação da sua startup e buscar investidores com interesse e conhecimento no seu segmento.
Dessa forma, como eles já possuem experiência na área, podem ajudá-lo a desenvolver seu negócio mais rapidamente e a evitar erros comuns.
Conexão com o investidor
Primeiro, tenha em mente: investimento não é nem nunca será só dinheiro.
Um investimento nunca vem sem um investidor!
Por isso, é importante ter cuidado na hora de escolhê-lo. Na visão do negócio, na gestão, nas expectativas e, evidentemente, também na personalidade do investidor.
Em resumo: busque sempre um grupo de apoiadores do seu negócio, e não apenas investidores para empresas!
Conseguiu entender os tipos de investimentos em startup? Compartilhe com um empreendedor!