A inteligência artificial não para de dominar os setores e a expectativa é que o uso de IA na saúde seja uma realidade cada vez mais presente nos hospitais, clínicas e consultórios.
Na verdade, uma das suas aplicações busca justamente levar essa tecnologia para as casas dos pacientes, tornando o atendimento médico mais acessível.
Mesmo com tantos benefícios, ainda é preciso observar os pontos negativos da IA na saúde e seus desafios de implementação. Nesse artigo, vamos explorar tudo isso e ainda descobrir uma novidade que será lançada pela China a qualquer momento.
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Como funciona a IA na saúde?
A IA na saúde é um reflexo do avanço da inteligência artificial, que vem sendo adotada cada vez mais por diferentes setores do mercado, incluindo a medicina.
Desse modo, os médicos, clínicas, hospitais e os próprios pacientes estão começando a aproveitar os benefícios que essa tecnologia tem a oferecer durante atendimentos, acompanhamentos e até mesmo intervenções mais complexas.
Com o avanço tecnológico acelerado que estamos vivendo, a expectativa é que o uso de IA na saúde se torne cada vez mais uma realidade nos centros médicos.
Quais são as aplicações da IA na saúde?
O uso de IA na saúde abre as portas para diferentes oportunidades, sendo que nem todas ainda foram aproveitadas até os dias atuais.
Contudo, enquanto a tecnologia continua avançando — e a inteligência artificial superando as barreiras impostas pela própria comunidade médica — já é possível perceber essas aplicações:
Telemedicina
Durante a pandemia da Covid-19, a telemedicina foi fundamental para garantir o atendimento médico de milhares de pessoas — segundo a Saúde Digital Brasil, esse método salvou mais de 75 mil vidas entre 2020 e 2021.
Mas, como a inteligência artificial é inserida nesses atendimentos médicos prestados à distância?
A tecnologia vem sendo usada para desenvolver plataformas de telemedicina avançadas, que não apenas conectam os pacientes aos médicos, mas também oferecem outros recursos como:
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Chatbots para agilizar o atendimento;
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Sistemas de triagem;
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Algoritmos de diagnóstico.
Com esses sistemas, os médicos conseguem monitorar o quadro de saúde dos seus pacientes mesmo estando à distância, realizando as intervenções urgentes imediatamente.
Além disso, mesmo com o fim da pandemia, esses programas avançados de telemedicina continuam sendo uma necessidade para o setor, podendo ser usado no atendimento de pessoas que vivem em áreas rurais ou remotas.
Vigilância epidemiológica
A pandemia criou outro alerta: a necessidade de possuir sistemas capazes de prevenir surtos de doenças.
Diante disso, a IA na saúde surgiu como uma solução, possibilitando a criação de sistemas capazes de analisar dados epidemiológicos, identificando padrões que podem indicar surtos iminentes.
Com base nesses dados e relatórios, as autoridades podem adotar medidas capazes de conter a propagação das doenças e ainda se preparar para promover o atendimento médico adequado.
Robótica médica
A cirurgia robótica é uma realidade no campo da medicina, mas, o uso de IA na saúde está ajudando a melhorar a precisão e eficiência desse recurso, aumentando as chances de sucesso das cirurgias.
Além disso, é esperado que as oportunidades de aplicação da robótica médica continuem avançando com a inteligência artificial, fazendo com que a tecnologia contribua ainda mais no tratamento e recuperação de pacientes.
Outras aplicações
Além das oportunidades citadas acima, o uso de IA na saúde também pode ser adotado das seguintes formas:
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Análise genômica para identificação de mutações ou variações associadas a doenças, possibilitando o tratamento personalizado;
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Monitoramento de doentes crônicos, permitindo a identificação imediata da necessidade de intervenções;
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Diagnóstico de doenças a partir da análise de exames e do histórico médico e familiar do paciente;
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Análise da jornada do paciente, possibilitando o rastreamento das interações médicas das pessoas e identificação das áreas que precisam de maior atenção;
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Acelerar a pesquisa médica, incluindo a análise dos resultados dos ensaios clínicos e a identificação da necessidade de novos medicamentos.
Benefícios do uso da inteligência artificial na medicina
O uso da IA na saúde promete entregar benefícios tanto para os médicos e unidades de atendimento, como também aos pacientes.
Essas vantagens são:
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Diagnósticos precoces e mais precisos;
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Otimização dos recursos;
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Melhoria dos sistemas de triagem;
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Redução dos custos e das fraudes;
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Acompanhamento dos pacientes em tempo real;
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Suporte às decisões com inteligência de dados.
E quais são os desafios enfrentados pela IA na saúde?
O principal desafio do avanço da aplicação dessa tecnologia na medicina é a preocupação da comunidade médica em relação aos pontos negativos da IA na saúde, incluindo:
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Segurança dos dados pessoais e sensíveis;
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Complexidade de integração da IA com as tecnologias existentes;
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Regulamentação e aprovação pelos órgãos de saúde;
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Alto custo e acessibilidade de implementação;
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Confiança dos pacientes em relação ao uso de IA na saúde.
Além disso, é preciso enfrentar as questões éticas e de responsabilidades envolvidas, por exemplo, sobre possíveis diagnósticos incorretos ou tratamentos inadequados fornecidos por uma inteligência artificial.
De quem seria a culpa?
Próxima passo da IA na saúde: hospital operado por inteligência artificial
A China está próxima de inaugurar o primeiro hospital do mundo totalmente operado por inteligência artificial!
Com data de lançamento prometida para ainda esse ano, o Agent Hospital promete atender até 3 mil pessoas diariamente usando “robôs médicos” — que apresentaram uma taxa de precisão de 93,06% em diagnósticos clínicos.
Ainda que essa novidade tenha animado a indústria de HealthTech, o Agent Hospital ainda precisa enfrentar muitos desafios, principalmente porque as tecnologias usadas são bem recentes.
Enquanto um hospital 100% operado por inteligência artificial não é realidade em nosso país, saiba que alguns hospitais brasileiros já estão adotando essa inovação, como:
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Hospital Israelita Albert Einstein: implementou a Central de Monitoramento Assistencial, responsável por acompanhar os dados dos pacientes e prever uma piora nos quadros, alertando as equipes;
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Hospital Sírio-Libanês: integra a IA aos prontuários eletrônicos para estimar o tempo de internação e ainda coleta informações sobre internações anteriores, motivo da atual e os resultados dos exames;
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Hospital São Luiz e Nova Star (Rede D’Or): a IA é usada para gerir os recursos de UTI e para estimar o tempo de internação, bem como identifica a necessidade de tratamento de mobilização precoce.
E você? O que acha do uso de IA na saúde?