Parece até coisa de filme de ficção científica, mas o chip cerebral da Neuralink já é uma realidade!
Prometendo revolucionar não apenas o campo da tecnologia, como também o da medicina, esse dispositivo desenvolvido pela startup do Elon Musk está avançando.
Portanto, se você nunca ouviu falar na Neuralink, venha conosco! Saiba tudo sobre a empresa por trás desse chip cerebral e mais informações sobre o dispositivo. Boa leitura!
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O que é a Neuralink?
A Neuralink é uma startup de neurotecnologia fundada por Elon Musk em 2016, cujo principal objetivo é desenvolver chips capazes de ajudar pacientes em tratamentos médicos.
Para isso, essa tecnologia promete integrar o cérebro humano com um computador, facilitando a interação com a tecnologia.
Dessa forma, segundo Musk, seria possível estimular determinadas áreas cerebrais, permitindo que pessoas com deficiências retomassem os sentidos ou movimentos perdidos.
O chip da startup também poderá ser usado no tratamento de distúrbios neurológicos, como Parkinson ou ELA, bem como acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial — que ficará cada vez mais próxima da humana.
Qual a história da Neuralink?
Fundada em 2017 por Musk, a Neuralink surgiu com o objetivo de criar uma interface cerebral generalizada para restaurar a autonomia de pessoas com doenças que ainda não possuem tratamentos eficientes.
Além disso, a empresa busca usar os chips (futuramente) para “destravar o potencial humano”, permitindo que as pessoas acessem habilidades cerebrais ainda não conhecidas.
Contudo, a Neuralink ainda possui um longo caminho até conseguir alcançar seu objetivo final.
Por enquanto, seu foco deve ser comprovar para o mercado a segurança do dispositivo e sua capacidade de realmente ajudar pacientes em tratamento.
Como funciona o chip da Neuralink?
O procedimento de inserção do chip da Neuralink, chamado de “Link”, será realizado por meio de procedimento cirúrgico, operado por um robô desenvolvido para essa finalidade.
Após sua instalação no cérebro, o componente irá se expandir através de eletrodos, os quais farão a leitura dos sinais químicos elétricos enviados pelos neurônios.
Em seguida, essas informações coletadas serão analisadas por softwares baseados em inteligência artificial e algoritmos de aprendizado de máquina, transferidos conforme suas finalidades.
Por exemplo, você poderá se comunicar diretamente com equipamentos eletrônicos apenas usando o pensamento.
Além disso, o chip da Neuralink funcionará ativamente, restaurando as atividades cerebrais de pessoas com deficiência ou distúrbios neurológicos.
Neuralink e teste em humanos, é possível?
Em setembro de 2023, a Neuralink anunciou que iria iniciar a fase de testes em humanos, inclusive, abrindo um formulário para candidatos interessados em participar do projeto.
Isso se tornou possível após a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorizar, em maio de 2023, o início dos implantes cerebrais em humanos.
Dessa forma, com o início dessa fase de testes, a startup poderá averiguar a eficácia e, principalmente, a segurança do chip cerebral. A etapa também irá testar a funcionalidade do robô cirurgião, desenvolvimento para esse projeto.
Para se candidatar para a etapa de testes, é preciso possuir:
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Mais de 22 anos;
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Suporte de um cuidador;
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Paralisia decorrente de lesão da medula espinhal cervical ou ELA.
O objetivo dessa etapa de testes é que os pacientes consigam controlar um teclado de computador usando apenas o pensamento.
Inclusive, a Neuralink já deu mais um passo!
Em janeiro de 2024, a empresa realizou o primeiro implante do chip em um paciente tetraplégico. Até a última atualização divulgada, o voluntário havia reagido bem à cirurgia e já apresentava resultados positivos.
Um vídeo mostra ele controlando o cursor de um mouse e usando um laptop para jogar xadrez a partir dos seus pensamentos.
Por conta do sucesso dessa primeira cirurgia, a empresa recebeu autorização da FDA para realizar o próximo implante.
Quando o chip da Neuralink estará disponível?
Ainda que o primeiro implante já tenha ocorrido — e vem demonstrando ótimos resultados — o chip ainda pode demorar bastante para ser disponibilizado no mercado!
Afinal, essa etapa de testes deve ser feita cuidadosamente para o dispositivo ser aprovado pelas agências de segurança mundiais, devendo conseguir demonstrar que os riscos do procedimento são baixos.
Além disso, a eficácia do chip deve ser comprovada, tanto para as agências reguladoras, como também para os investidores e consumidores.
A Neuralink também precisará enfrentar questões morais e éticas, até porque, o objetivo desses chips é justamente ler os pensamentos e emoções das pessoas, transformando-as em códigos.
Então, a empresa deve determinar quais serão os limites para a preservação da privacidade e intimidade dos seus pacientes.
Como esses dados também serão usados para potencializar o desenvolvimento da inteligência artificial, é preciso haver um controle em relação a isso, para impedir que a IA se transforme em uma ameaça.
Inclusive, segundo Elon Musk, sua tecnologia pode ajudar nesse sentido.
Ainda que tenha muitos benefícios para a medicina e para o desenvolvimento tecnológico, a Neuralink também tem desafios e obstáculos que devem ser vencidos antes do produto ser disponibilizado no mercado.
O que você achou da solução? O futuro ou uma ameaça?