Quais são as principais características do metaverso?
Apesar de ser uma das tecnologias mais faladas dos últimos tempos, o metaverso ainda é um conceito novo e desconhecido.
Seria uma realidade virtual? Um avatar? Uma nova rede social?
A verdade é que o metaverso é tudo isso e mais um pouco. Nesse artigo, você vai entender melhor sobre algumas das principais características dessa tecnologia.
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O que é o metaverso?
Metaverso é um termo usado para indicar um ambiente virtual inspirado na realidade por meio de aparelhos eletrônicos. É considerado uma evolução da internet.
Por exemplo, você acessa um grupo no WhatsApp pelo celular hoje. Com o metaverso, seria possível interagir com cada avatar dos integrantes do grupo em uma dimensão 3D. Incrível, não é?
Além de interagir, a previsão é poder estudar, trabalhar, comprar, dentre outras atividades da vida real. Em resumo: não existe um limite em relação às possibilidades deste espaço virtual.
Apesar de ser uma inovação que ainda não tem previsão de ser implementada, dezenas de empresas, como o Facebook — que, inclusive, mudou seu nome para Meta — e a Microsoft, estão fazendo grandes investimentos nessa tecnologia.
5 principais características do metaverso
O que mais marca o metaverso? Esse ambiente virtual é marcado por um conjunto de elementos que o tornam uma tecnologia diferente de qualquer uma vista antes.
Confira as suas maiores características:
Mundo virtual
A principal característica do metaverso ser virtual, então, é possível acessar do computador, celular, tablet ou qualquer outro dispositivo eletrônico.
Não é à toa que essa tecnologia também é chamada de internet 3D: seria uma versão mais concreta da internet.
Além disso, um dos principais objetivos é conectar o mundo real e o virtual, realizando uma ação simultânea em ambos ambientes.
Ou seja, você pode fazer algo, como mexer um drone no metaverso, e esse movimento refletir no mundo real também.
Realidade virtual
Utilizando recursos gráficos 3D ou imagens 360º, a realidade virtual é um ambiente desenvolvido para produzir sensações reais.
Nesse sentido, é possível gerar imagens, sons e outras sensações realistas. Em alguns casos, você tem a impressão de até poder tocar em um objeto.
É como se você estivesse realmente imerso em outra realidade.
Para acessar, você precisa de algum equipamento, como óculos ou capacete de realidade virtual aumentada, que já são usados frequentemente em jogos.
Avatar
O avatar é a representação da pessoa real. Ele será uma réplica da sua forma humana — ou qualquer outra personalidade que você queira criar.
É possível personalizar do seu jeito e ter uma experiência mais interativa com o universo.
Dentre dezenas de aplicações, como jogos e anúncios, a assistência médica se destaca. Pesquisadores do mundo estão aproveitando a tecnologia para realizar testes em pacientes com distúrbios e condições crônicas, como autismo, hiperatividade e demência.
Dinâmica social
Como falamos, a ideia do metaverso é desenvolver uma realidade virtual que reflita a real, então, a dinâmica social é uma característica essencial dessa tecnologia.
Nesse caso, a intenção é gerar interações entre as pessoas — ou melhor, seus avatares — como se fosse no mundo físico. Sendo assim, você pode se conectar com um parente distante sem sair de casa.
Inteligência artificial, realidade virtual e outras tecnologias serão as responsáveis por possibilitar esse contato.
Uma das melhores aplicações dessa característica é no mercado de trabalho, pois possibilita, por exemplo, ter uma reunião ou até mesmo assinar um contrato virtual.
Segurança cibernética
Conforme a tecnologia avança, é preciso melhorar a segurança cibernética, já que os hackers ficam também mais agressivos.
Nesse sentido, o blockchain é uma das melhores alternativas para conseguir controlar os milhares de dados dos usuários e empresas que vão fazer parte do metaverso.
Caso você ainda não conheça, o blockchain é um enorme banco de dados compartilhado que registra as transações dos usuários.
Basicamente, esse é um sistema de segurança que armazena dados de maneira imutável, descentralizada e cronológica, além de não ser veiculado a nenhuma autoridade, como o governo ou empresa, funcionando de forma autônoma.