Crowdfunding: o que é, como funciona e riscos

Ainda que tenha se modernizado com o passar do tempo, o crowdfunding é uma estratégia antiga.

 

Essa forma de coleta de recursos através do financiamento coletivo é utilizada há séculos para a construção de templos religiosos e, mais atualmente, em campanhas beneficentes famosas como o Criança Esperança.

 

Atualmente, o crowdfunding pode ser realizado através de plataformas digitais, facilitando o alcance das campanhas e aumentando a coleta de recursos. Continue lendo e saiba como usar essa estratégia para tirar seu projeto do papel!

 

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O que é crowdfunding?

O crowdfunding é um financiamento coletivo que permite coletar recursos para um determinado projeto de pessoas interessadas naquela ideia.

 

Crowdfunding: mãos segurando dinheiro e uma mão segurança uma lâmpada

 

A coleta desses recursos é feita através de plataformas digitais devidamente autorizadas, que oferecem a segurança para todos os envolvidos na transação, garantido que o valor arrecadado seja realmente entregue ao seu destinatário.

 

Inclusive, o crowdfunding é popularmente conhecido como “vaquinha digital” e vem sendo adotado por diferentes setores do mercado, incluindo as startups.

 

Como funciona o crowdfunding?

O modo de funcionamento do crowdfunding é bastante simples e para colocar essa estratégia em prática você apenas precisa de uma ideia e estar cadastrado em uma das plataformas autorizadas pela CVM.

 

Em seguida, basta adicionar seu projeto, indicando aos usuários mais informações sobre a ideia e as metas e valores que precisam ser alcançados para colocá-la em prática.

 

Não esqueça de divulgar seu crowdfunding em outras redes sociais, utilizando estratégias de marketing para estimular os usuários a apoiarem e apoiarem seu projeto.

 

O apoio aos financiamentos coletivos também pode ser feito de forma bastante simples, pois basta o usuário encontrar a página da ideia que deseja apoiar e determinar um método de pagamento para enviar o valor escolhido.

 

Quais são os tipos de crowdfunding?

Ao adotar o crowdfunding, o criador do projeto pode escolher entre as três modalidades abaixo:

 

  1. Pontual: os criadores definem uma meta e prazo de validade para coleta dos recursos;

  2. Solidário: intermediou a doação de recursos para uma determinada causa;

  3. Assinatura: é uma modalidade permanente, usada para trabalhos constantes e com pagamento normalmente mensal.

 

Essa escolha dependerá dos objetivos e do formato da ideia, devendo ser escolhida com atenção para garantir que o projeto tenha os recursos que precisa. 

 

Riscos do crowdfunding

Ainda que seja uma excelente forma para captar recursos, o crowdfunding também possui algumas desvantagens e riscos que devem ser conhecidas por quem está pensando em adotar o financiamento coletivo.

 

O principal deles é o tempo de espera para conseguir o financiamento para colocar a ideia em prática, que pode ser bem longo. Consequentemente, o projeto também demora para ser executado e lançado.

 

Além disso, ao divulgar sua campanha através das plataformas, é preciso arcar com taxas que variam de 5% a 10% do valor coletado. Então, nem todo recurso recebido poderá ser utilizado.

 

Inclusive, considere essas taxas ao escolher sua plataforma!

 

Outra desvantagem do crowdfunding é que, para atrair os apoiadores, o ideal é fornecer brindes ou recompensas, que significam um aumento no orçamento do seu projeto.

 

E quais são as vantagens do crowdfunding?

A principal vantagem do crowdfunding é ter a oportunidade de conseguir o financiamento necessário para retirar seu projeto do papel.

 

Assim, por mais que existam alguns riscos e desvantagens nessa estratégia, normalmente esse é um dos poucos caminhos que artistas e produtores de conteúdo possuem para executar suas ideias.

 

Contudo, é fundamental fazer um planejamento bem cuidadoso, colocando no papel todos os custos relacionados, para que você consiga estipular uma meta realista.

 

Pesquise bastante também antes de executar esse plano, analisando estratégias usadas por outros artistas, conhecendo as plataformas disponíveis (e suas taxas) e garantindo que tudo seja feito da forma certa.

 

Principais plataformas de Crowdfunding

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, que regulamentou a prática de crowdfunding desde 2017.

 

Além de regulamentar essa atividade, a CVM também é responsável por fiscalizar e conceder autorização às plataformas que possuam capacidade (e segurança) de fornecer o serviço.

 

Por isso, é importante escolher apenas aquelas devidamente autorizadas, para evitar problemas para seu projeto e seus apoiadores.

 

No Brasil, as plataformas mais populares e usadas pelas startups são:

 

Gostou de saber o que é e como funciona o crowdfunding? Compartilhe com alguém que precisa de recursos para dar início a um projeto!

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