O Vale do Silício, na Califórnia (EUA), mostrou ao mundo o potencial de impacto que um ecossistema de startups possui.
Esse ambiente colabora para a formação de novos negócios, independente da área, com a contribuição de importantes agentes de desenvolvimento. No mundo das startups, resolver um problema e escalar a companhia de forma acelerada são os objetivos principais.
Descubra, a seguir, como funciona o ecossistema de startups e qual a sua atual realidade no Brasil!
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O que é um ecossistema de startups?
É uma rede que conecta diversos agentes para contribuir no desenvolvimento e crescimento de novos negócios, geralmente ligados à inovação. Trata-se de um ecossistema vivo, que pulsa conforme a natureza de cada um desses participantes.
Cada vez mais hubs de empreendedorismo alimentam esse sistema que possibilita a ligação entre pessoas e conhecimentos variados, afinal, toda startup sabe que se relacionar e conectar a outros é a chave para ganhar visibilidade e, consequentemente, escala nesse mercado.
Além do ganho para as startups, o benefício gerado à inovação e empreendedorismo contribuem para o fortalecimento da economia.
Como funciona um ecossistema de startups na prática?
Basicamente, por conexão entre diversos agentes, em espaços físicos ou virtuais, que desenvolvam um ambiente propício para trocas de valor.
Na prática: por iniciativa privada ou pública, espaços e hubs de empreendedorismo surgem e reúnem ideias de negócios que resolvem problemas de forma rápida, com potencial de escala.
Em alguns formatos, esses negócios podem ser desenvolvidos a partir da multidisciplinaridade dos envolvidos, aporte de investimento financeiro, acesso a tecnologias, profissionais maduros de mercado e testes reais de uso das soluções criadas.
Quem participa de um ecossistema de startups?
O grande diferencial de um ecossistema de startups é o pool de agentes reunidos ao seu redor. Cada um deles contribui de forma complementar no processo de concepção das ideias e apoia na divulgação das inovações.
Conheça abaixo alguns dos principais participantes:
Startups e scale-ups
São as principais chaves desse ecossistema. Startups são empresas com alto potencial de crescimento que tiram suas ideias do papel, criam MVPs iniciais para testagem, correm riscos, mas com um objetivo final conhecido (que pode ser pivotado no meio do caminho).
Já Scale-ups são essas mesmas empresas em uma fase mais madura, que já possuem validação de seu produto/serviço e com crescimento exponencial.
Investidores
São as empresas que injetam dinheiro nos ecossistemas ou nas próprias startups e que esperam retorno do investimento em médio e longo prazo.
Coworkings
Desde 2008 é comum encontrar esses espaços de trabalho compartilhados que mesclam estações de trabalho individuais com salas de reunião, ambiente de palestras, e que reúnem startups que desejam se conectar a mais pessoas e negócios, além de reduzir os custos iniciais de começar uma empresa.
Aceleradoras
Esse agente contribui no ecossistema de startups a partir de oferta de programas específicos para aceleração dos negócios, com acesso à mentorias com experts do mercado, treinamentos das principais áreas de uma empresa, infraestrutura semelhante aos coworkings e geração de conexões. Podem ou não ter fins lucrativos.
Incubadoras
Semelhante aos benefícios de uma Aceleradora, startups que são incubadas precisam se adaptar à burocracia e modelo de consultoria mais formal que as Incubadoras possuem. É muito visto Incubadoras focadas em segmentos mais específicos e com incentivos do Governo.
Governo
As resoluções de políticas públicas são grandes motores de investimento para o Governo possibilitar ambientes criativos para startups. Seja em criação de espaços, promoção de eventos (como hackathons e congressos) ou incentivos às incubadoras, esse agente é fundamental para o desenvolvimento de cidades inteligentes.
Hubs de inovação
Espaços que reúnem, de forma física ou digital, startups e experts para o desenvolvimento de soluções. Normalmente, é possível encontrar segmentos variados de negócios no mesmo hub justamente para servir de conexão e acesso maior aos potenciais clientes e parcerias.
Temos ainda outros agentes envolvidos, como:
- Universidades;
- Mentores;
- Comunidades.
Importância de um ecossistema de startup
A chave de sucesso de um ecossistema de startup é possibilitar a criação de ideias inovadoras que resolvam dores da sociedade, ou de um setor em específico, a partir da conexão entre agentes diversos.
Direcionar startups no começo da jornada é fundamental para crescimento fora da curva. Dar visibilidade e exposição à ideia, além de fomentar a economia, são formas importantes de impulsionamento que esses ambientes geram.
Como é o ecossistema de startups no Brasil?
Existem mais de 14 mil startups mapeadas no Brasil, de acordo com a Startup Base! Ao todo, são conhecidas 78 comunidades espalhadas que fomentam esse setor.
Você já faz parte de algum ecossistema? Se não, o que falta para você virar um agente e entrar para um ecossistema de startups?