Inovação como estratégia competitiva para empresas

Estamos passando por um grande ponto de ruptura em relação ao padrão de comportamento da sociedade contemporânea. E a inovação como estratégia competitiva para as empresas vai se acelerar na busca por sobrevivênvia.

 

Ao expor nossas fragilidades, a Covid-19 acabou humanizando mais as pessoas e também os negócios.

 

Nessa nova era, o processo de mudança é rápido e implacável. E a inovação aberta assume um papel estratégico. Aquilo que talvez demorasse cinco anos para se concretizar está acontecendo agora no seu trabalho. Entenda!

 

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Leia também: Mas afinal, o que é inovoção aberta?

Assista: Meetup - O papel da inovação aberta no mundo pós covid-19

 

Inovação como estratégia competitiva

 

Esse ambiente gera ameaças para os que não aceitam a nova realidade ou não são capazes de se adaptar rapidamente, mas também é sinônimo de muitas oportunidades para o seu negócio.

 

A inovação é o caminho ideal para sairmos mais fortes desse momento de dificuldades, garantindo a sustentabilidade das empresas e tornando os negócios mais competitivos e alinhados ao foco do cliente; use a inovação como estratégia competitiva

 

Nesse ponto, é interessante pensar que o conceito da inovação sempre esteve relacionado à sobrevivência. A Idade da Pedra não acabou por falta de pedra. 

 

O que é inovação aberta

 

inovaçao como estratégia competitiva

Falando especificamente da inovação aberta, termo criado pelo Prof. Henry Chesbrough no início da década de 2000, e que se define por meio da cooperação entre as empresas e agentes externos: startups, universidades, centros de pesquisa, outras empresas etc.

 

Existem diversas vantagens que tornam a inovação aberta um ótimo caminho para enfrentar os desafios do momento. É por isso que ela vem ganhando adesão de quem pensa a inovação como estratégia competitiva para as empresas.

 

Vantagens da inovação aberta

 

  • Acelera o desenvolvimento de soluções inovadoras em relação às alternativas internas da empresa, logo, acelera também o processo de aprendizagem;

  • Reduz o risco da experimentação, possibilitando uma aplicação mais eficiente dos recursos;

  • Permite o acesso a soluções de alto valor agregado, muitas vezes não mapeadas ou renegadas pela empresa.

 

Colaboração com as startups

 

As startups assumem um papel de destaque na inovação aberta e, por isso, é interessante notar que a própria definição de startup tem tudo a ver com o momento que estamos vivendo.

 

Trata-se de “um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios, repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza".

 

O que a Covid-19 mais trouxe foi incerteza. E o bom empreendedor deste mundo é anti-frágil. Estamos acostumados a ver muitos empreendedores que não se amedrontam diante das dificuldades, pelo contrário, crescem e mostram o seu valor.

 

Devido à redução da demanda, muitos profissionais experientes e bem capacitados estão desempregados. Uma parte se tornará empreendedora e, com isso, novas startups de ótima qualidade surgirão no mercado, oxigenando o ecossistema de inovação aberta.

 

Tendências de inovação 2021

 

StartupsMuitas startups com baixa geração de caixa e alto custo de operação deixarão de existir para se fundir com outras startups ou serem adquiridas. Um movimento de adequação entre quantidade e qualidade.

 

Já existia um movimento de mudança global, passando a valorizar mais o equilíbrio entre lucro e crescimento. O case do WeWork nos mostrou isso de forma bastante clara.

 

Essa tendência deve se acentuar ainda mais a partir de agora. E o conceito de startup zebra deve ganhar ainda mais força sobre os unicórnios. Lucro ou crescimento? (charge do Açolab Ilustra).

 

Novas iniciativas com foco em hard science devem ser criadas a partir de agora. A Covid-19 também tem nos mostrado a importância de se investir mais em P&D no Brasil.

 

Por muitos anos, vimos o nascimento de centenas de startups com foco em software justificado pela facilidade de escalar as soluções e os menores investimentos necessários. 

 

Esse tipo de startup continuará sendo importante, porém, novas iniciativas com foco em hard science devem ser criadas a partir de agora, especialmente na área da saúde.

 

Macro cenário mundial

 

Em relação à economia global, já estamos assistindo a uma tendência de adoção de medidas protecionistas com o fortalecimento de blocos econômicos, a nacionalização das cadeias produtivas e a redução da dependência da China, o que deve pressionar os custos, levando as empresas a adotarem novas contramedidas que também irão abrir espaço para que a inovação aconteça.

 

No médio prazo, os juros baixos no Brasil devem aumentar o apetite do mercado ao risco e fortalecer o investimento privado. Parte desse dinheiro deve sair da renda fixa para ajudar o financiamento de inovações nas empresas.

 

A queda do investimento público em inovação, por outro lado, deve permanecer devido ao aumento do nível de endividamento do governo com as ações relacionadas à Covid-19, e à redução da receita com a retração do mercado.

 

A participação do governo é importante, principalmente, para incentivar startups em estágio inicial e inovações que apresentam maior grau de risco.

 

Inovação como estratégia organizacional

 

Sob o ponto de vista interno, as empresas devem adotar uma postura mais seletiva em relação ao seu portfólio de inovação, priorizando iniciativas dos horizontes (link em inglês) 1 e 2, ou seja, aprimorando o que já está funcionando e investindo em novos negócios no campo em que a empresa já atua.

 

As iniciativas mais transformacionais, localizadas no horizonte 3, vão continuar ocorrendo, mas com um filtro muito mais rigoroso, especialmente nas empresas com uma cultura menos voltada para a inovação: E em especial a inovação aberta.

 

Abandonar esse tipo de iniciativa representa um erro estratégico para qualquer organização, já que apesar de apresentarem um maior risco, essas são também as iniciativas com maior potencial de garantir a sobrevivência da empresa a longo prazo.

 

E as inovações com foco social também devem ganhar mais espaço na agenda das empresas, pois a desigualdade social, agravada pela Covid-19, atingiu um ponto difícil de se sustentar.

 

As empresas já entenderam isso e devem se unir em prol de ações para amenizar os efeitos dessa problemática. Na inovação como estratégia competitiva para o negócio, ninguém fica de fora.

 

Inovação aberta como estratégia pós Covid

 

As empresas que quiserem vencer no mundo pós-Covid precisarão, mais do que nunca, incorporar a cultura das startups nesse momento, trabalhando com maior agilidade, capacidade de adaptação, experimentação e foco do cliente.

 

Tudo isso sem deixar de lado as suas qualidades, como a força da eficiência operacional e de processos bem estabelecidos, construindo um movimento de inovação aberta de resultados.

 

A inovação aberta é inevitável se você pensa a inovação como estratégia competitiva. Nada pode superar o nosso poder de colaboração para resolver problemas. Tem uma solução para apresentar? Participe do Pitch day do Açolab!

 

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Samuel Cleiton da Silva ( samuel@imgstudio.com.br )

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